Proteção
As patentes são uma via para registar as suas invenções, o que lhe confere a exploração exclusiva sobre as mesmas. Mais do que uma proteção das características técnicas das invenções, as patentes fazem a diferença para a maximização do sucesso de um negócio.
Vantagens
As patentes impedem que terceiros, sem a sua permissão, fabriquem, ofereçam, armazenem ou vendam a sua invenção, seja um produto ou um processo de obtenção de outros produtos.
Poderá obter lucros através do licenciamento ou venda da sua patente. Caso o pretenda fazer, a nossa equipa poderá ajudá-lo a definir e negociar a solução que lhe for mais vantajosa.
Perante um mercado tão competitivo, a proteção de uma invenção através de uma patente é um passo importante para evitar o risco elevado de contrafação, que pode provocar o fracasso de qualquer negócio.
Invenções
Os critérios e a sua interpretação variam de jurisdição para jurisdição. Mas, geralmente, as patentes protegem as invenções que:
Que não foram divulgadas ou tornadas acessíveis ao público, não compreendendo o estado da técnica, dentro ou fora do País, antes da data do primeiro pedido.
Se, tendo em conta o que já foi divulgado ou tornado acessível, não for óbvia para uma pessoa especializada na matéria técnica em questão.
Se o seu objeto puder ser fabricado ou utilizado em qualquer tipo de indústria, incluindo a agricultura.
As ideias, os projetos e os modelos de negócio não podem ser protegidos por patente. As descobertas, métodos matemáticos e teorias científicas, fazem também parte das limitações quanto ao que pode ser objeto de patente.
Também as obras de arte não podem ser protegidas pelas patentes, apenas pelos Direitos de Autor.
Se tem uma invenção com todas as características descritas nos pontos anteriores, é possível que possa patenteá-la. No entanto, há outros aspetos que devem ser refletidos:
Pretende comercializar a sua invenção?
Prevê retirar lucros consideráveis dessa comercialização?
Não se importa de divulgá-la publicamente?
Caso as respostas sejam afirmativas, então tem uma invenção que deve ser patenteada. Mas para esclarecer as suas dúvidas, entre em contacto connosco para falar com um especialista e aproveite para conhecer outras vias de proteção que até podem ser mais adequadas para o seu caso: os modelos de utilidade e o design industrial.
Patente
As patentes têm um processo de registo moroso, exigente e dispendioso, mas são reconhecidas internacionalmente e têm uma maior duração ao chegarem a prolongar-se até aos 20 anos, com renovação anual.
Os nossos especialistas acompanham todos os passos para o registo e gestão destas formas de proteção das suas invenções:
Realização de uma pesquisa exaustiva por invenções anteriores para confirmar se a sua invenção é nova ou se já existem outras semelhantes (ou iguais) no mercado.
Produção dos textos, desenhos e outros elementos necessários para descrever a sua invenção.
Entrada do documento da patente, segundo os requisitos formais exigidos pelas entidades competentes.
Entrada dos pedidos de registo internacional, de forma a proteger a sua invenção nas jurisdições pretendidas.
Acompanhamos a decisão de concessão ou notificações para disponibilizar informações adicionais ou responder aos processos administrativos necessários. Neste período, os titulares das invenções podem divulgá-las e comercializá-las.
Comprometemo-nos a fazer uma proteção válida das patentes, através de avisos para o pagamento dos valores anuais para manter o registo eficaz, através de uma monitorização constante.
As Suas Questões
As Nossas Respostas
O que é uma patente?
É um direito que confere o exclusivo de exploração sobre uma invenção, que pode ser um produto ou um processo, durante um prazo de 20 anos, evitando que terceiros os vendam, distribuam ou usem comercialmente.
No entanto, para ser considerada como patente, é necessário que a invenção seja nova, isto é, não esteja compreendida no estado da técnica; tenha atividade inventiva, não podendo ser óbvia para um especialista na área; e seja suscetível de aplicação industrial.
A patente é um bem intangível, sendo uma fonte de lucro, já que pode ser vendida ou licenciada.
Será que as vantagens das patentes compensam os custos?
Para isso, é preciso responder a algumas questões. Há o risco de apropriação por terceiros? Será que a invenção vai vender o suficiente? Acha que a invenção vai continuar a ter valor, mesmo após a concessão? Será que o ativo irá render, se for vendido ou licenciado?
Será que tenho os meios necessários para defender a minha patente?
Costuma-se dizer que «a validade de uma patente depende da capacidade que temos em defendê-la». Por isso, mesmo que uma invenção valha milhões, é necessário refletir se tem disponibilidade financeira suficiente para patenteá-la e protegê-la.
Tenho uma excelente ideia! Será que posso patenteá-la?
Para que uma ideia seja patenteada necessita de cumprir os requisitos de concessão de uma patente. Uma ideia que não se apresenta com uma solução técnica para um problema técnico ou um modelo de negócio não podem ser patenteados.
As descobertas, as teorias científicas ou os métodos matemáticos são outros exemplos de limitações ao objeto da patente, tal como as obras de arte.
Qual é a diferença entre patentes, modelos de utilidade, design industrial e direito de autor?
As patentes protegem apenas as invenções que não sejam evidentes para um perito na área, enquanto os modelos de utilidade englobam também uma vantagem técnica ou prática para uma invenção já existente.
As patentes têm um registo moroso, exigente e dispendioso, mas são reconhecidas internacionalmente e têm uma maior duração – pode variar de jurisdição para jurisdição, mas chega a prolongar-se até aos 20 anos, com renovação anual. Já os modelos de utilidade têm um processo de concessão mais rápido, mais barato e menos exigente, embora tenham uma menor duração (também varia conforme a jurisdição, mas pode atingir os 10 anos) e não são reconhecidos em alguns países.
As patentes protegem as características técnicas de invenções, enquanto os designs industriais se focam nos aspetos estéticos, como as linhas, contornos, cores, textura ou materiais de um produto, desde peças de roupa ao telemóvel.
As patentes protegem as invenções com aplicação industrial, enquanto os direitos de autor abrangem as obras científicas, literárias ou artísticas (como os quadros, os filmes, as músicas ou artigos científicos, etc.).
Posso divulgar publicamente as minhas invenções?
Caso o faça, antes de efetuar um pedido provisório ou definitivo de patente, é provável que já não possa patenteá-las, porque já não seriam novas. A divulgação só pode ocorrer depois do pedido.
Posso divulgar-vos as minhas invenções?
Sim. Nós trabalhamos com total confidencialidade e nunca revelamos informações oriundas dos nossos clientes. Se for de sua vontade, podemos assinar um acordo de confidencialidade.
Como é que a Inventa me pode ajudar?
Dispomos de uma equipa especializada em registo de patentes, podendo auxiliar em todo o processo de pesquisa, de pedido do registo e de gestão da sua patente. Sempre com total transparência e com a máxima confidencialidade.
Além disso, podemos ajudar a reforçar a proteção legal da sua patente, ao garantir pesquisas permanentes no mercado, com vista a auscultar eventuais cópias ou usos danosos e ilegais e ativando todas as medidas de resposta a essas situações.
Por que é importante pesquisar por patentes anteriores?
Para ser patenteada, uma invenção tem de ser nova, ou seja, não pode ter sido apresentada ao público ou já fazer parte do estado da técnica. Além disso, a invenção deve implicar atividade inventiva, isto é, não resultar de forma evidente de invenções já existentes. A pesquisa por patentes anteriores permite-nos identificar se estes requisitos são preenchidos e, com base na nossa opinião legal, se será útil ou vantajoso avançar com o processo de registo de uma patente.
Como é que se regista uma patente?
O processo não é necessariamente simples, nem rápido, mas assumimos por si esta tarefa, que envolve a definição de uma estratégia de registo, uma pesquisa por patentes anteriores e a própria redação da patente e daquilo que é reivindicado. Depois, os nossos agentes de propriedade industrial dão entrada do pedido junto dos Institutos de Propriedade Industrial competentes, segundo os trâmites e as formalidades necessários para que se decida pela concessão.
Quais são as diferenças entre patentes pendentes e patentes provisórias?
As patentes pendentes são aquelas que já foram solicitadas e estão a ser avaliadas pelas entidades competentes, ou seja, que a sua proteção foi pedida, mas que ainda não foram concedidas.
As patentes provisórias são as que protegem preventivamente uma invenção -normalmente um ano - antes que seja apresentado um pedido completo e definitivo, Não são exigidas tantas formalidades como um pedido normal de patente, mas a data de prioridade fica assegurada.
Em que países devo registar a minha patente?
Tudo depende do fim que lhe pretende dar. Se quer apenas comercializá-la ou formalizá-la no seu país de origem, basta que a registe apenas aí. No entanto, caso pondere a internacionalização, o ideal é que avance com o registo também nos países onde pretende entrar (sendo que, após a data do primeiro pedido, tem um ano para o fazer).
Como não há um pedido que englobe simultaneamente todos os países do mundo, é preciso realizar o registo em cada país para onde se pretende internacionalizar um ativo. Na sua maioria, a abrangência dos pedidos é nacional, mas há acordos regionais e internacionais que permitem a aplicação de uma patente em diversas jurisdições.
Consulte mais informação sobre o registo de patentes em multi-jurisdições aqui.
Quanto tempo pode demorar o período de análise?
Varia conforme a jurisdição. Por exemplo, nos EUA, costuma prolongar-se até aos três anos e, na Europa, o processo demora entre três a cinco anos.
O que é a manutenção de patentes ou anuidade?
Para além do valor do pedido de registo, a maioria das jurisdições exige o pagamento de uma anuidade para manter a patente em vigor. Na Inventa dispomos de software específico que lhe enviará alertas sempre que chegue a altura de efetuar a manutenção da sua patente.
Como posso fazer valer os direitos da minha patente?
Somos responsáveis pelo acompanhamento da sua patente, protegendo-a contra atitudes danosas ou ilegais e defendendo os seus direitos em qualquer ponto do mundo contra ações de terceiros que possam colocar em risco o sucesso comercial da sua patente.
Será que vale a pena patentear a minha invenção?
Antes de tomar uma decisão, é importante que responda a algumas questões: será que a patente preenche os requisitos de concessão? Acredita que vai retirar lucros da comercialização da invenção ou da venda/licenciamento do direito?
Se respondeu afirmativamente a estas questões, tem um ativo que deve ser registado enquanto patente. Mas para esclarecer qualquer dúvida, é aconselhável consultar os nossos agentes de propriedade industrial, que, por exemplo, lhe podem dar uma opinião legal quanto a uma pesquisa por patentes anterior com o objetivo de saber se a patente é passível de proteção e eventualmente avançando para um pedido provisório de patente, que se trata de um meio mais acessível de proteger a sua invenção, dando-lhe um ano para refletir sobre a sua potencialidade (e testá-la), antes de decidir se efetua ou não o pedido definitivo e completo.
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